quinta-feira, 2 de abril de 2009

FINAL DE SEMANA SOLIDÁRIO...



Véio, se liga, barata!!!

Mano, esse camarada de boné preto aí na foto é o Fabrício. Um dia, no meio do carnaval, ele apareceu lá na casa do Jefferson (vulgo Mel), e a gente ficou bebendo o dia inteiro.

Lá pelo final da tarde, ele chamou a gente pra ir pro apê dele. Coitado, tava com um problema na perna, tipo água no joelho ou sei lá o quê. Resolvemos ir.

Aí foi aquele esquema: ficamos o final de semana TODO lá no apê do Fabrício, bebendo dentro do apartamento. E olha que a praia tava logo ali, dava pra ver da janela! Sério, se a gente desceu UMA vez pro calçadão, foi muito. E nem deu pra sentir o gosto do asfalto, voltamos rapidinho. Clássico!

Agora, véio... a gente lá fazendo barulho e o Fabrício preocupado:
"Pô, galera, fala baixo! Faz silêncio!"
HAHAHA, claro que a gente colaborou — não.

Tava lá também o Meio Quilo (outro Fabrício). Foi ele que tirou essa foto, só pra registrar a zoeira. Ah, e teve uma procissão de Iemanjá passando na avenida, véio. Imagina: quatro caras bêbados, trancados num apê, vendo isso pela janela? A gente zoou demais!

Mas, com todo o respeito, viu? Sério mesmo. A gente tava bêbado e praticamente em "regime de cárcere privado". Dá um desconto!


Capítulo 2: A saga dos caranguejos

Teve um dia que finalmente descemos pra praia (milagre!). Aí eu tive a brilhante ideia de pegar caranguejos nas pedras. Beleza, lá vou eu, me arrastando na areia, tentando enxergar debaixo das rochas, enquanto um monte de turistas ficava olhando e rachando o bico da minha cara.

Depois de pegar uns filhotinhos, consegui capturar um maiorzinho. Fui mostrar pro Mel (o Jefferson, né?). E o que aconteceu? O bicho agarrou meu dedo direito com as garras. A dor era tanta que eu nem gritei... eu berrei! Quando tentei soltar, o infeliz ainda pegou meu dedo esquerdo!

Aí pedi ajuda pro Mel. E o que ele fez? Nada.
O cara ficou com medo do caranguejo! Enquanto isso, eu lá, parecendo um idiota, com as duas mãos presas, gritando de dor, e os turistas gargalhando. O MELHOR SHOW do dia, com certeza.

No fim, consegui soltar o caranguejo sem quebrar as garras dele (porque, né, coitado, ele não tinha culpa da minha burrice). Mas saí com os dois dedos ensanguentados. Cena épica!

Moral da história?

  1. Nunca mexa com crustáceos se não for pra comê-los.
  2. Não brinque com Iemanjá, viu? Com todo respeito!

Tem irmão e amigo que te prejudica e você ainda pede obrigado!

<< Marcio





< Everaldo








< Daniel "O trouxa"


Lembra aquele cabrito sem chifre que você me vendeu? Aquela desgraça que comprei só pra te ajudar a ir embora pra Inglaterra?
Tu me fodeu, filho da p*!** 😂😂😂

Se liga nessa: comprei a moto do meu irmão, o Everaldo, achando que ia ganhar alguma coisa. Só se foi uma passagem pra desgraça, né? Porque aquela moto só me trouxe problema! No dia que vi aquela "coisa" pela primeira vez, nem acreditei que era uma moto. Mas tudo bem, né? É pra ajudar... ou melhor, pra me f****!

"Olha, não liga pra aparência. A moto tá feia, mas o motor tá bom." Sempre essa desculpa, né?

Tá bom, Everaldo, vamos ligar a moto... Só que, pra ligar, ele teve que encostar dois fios como se fosse dar um choque na própria dignidade. 😂😂😂
Puta que pariu, que lixo de moto! Precisa de gambiarra até pra partida elétrica!

Peguei ele no flagra! E quase caí da moto de tanto rir. A cara que ele fez foi igual a de quem foi pego batendo punheta na sala de madrugada.
Mas sabe o que é pior? Esse safado já foi pego batendo uma pra revista da Natura! DA NATURA, MEU DEUS! 😂😂😂

Nunca vou esquecer disso. Aí você pensa: "Essa história acaba aqui?" Não! Isso é só pra você entender o tipo de irmão desgraçado que tenho. Agora, apresento o capeta dos infernos em pessoa: Márcio, meu parceirão. Ele não vale nada, acho que nem o que caga, mas as histórias com ele são insuperáveis.

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Um dia, o Márcio me chamou pra sair:
"Vamos, mano! Tá a maior lua lá fora. Bora pra Biquinha?"
Eu respondi: "Vamos, mas vamos de quê?"
E ele: "Porra, vamos com a sua moto, tá louco?"

Eu já avisei:
"Não vou nada! Você sabe que a moto tá uma merda e os documentos estão atrasados."
"Ah, e daí? Vamo logo, car**!"

Depois de muita insistência, cedi. Erro meu! Fomos na moto maldita, e logo de cara demos de frente com um comando da polícia.
Gritei:
"FILHO DA P***! Olha aquilo! É a polícia, desgraçado! E agora?!"

O Márcio, com a calma de um psicopata:
"Vamos voltar na contramão."
"Agora você tá maluco de vez! Não vou fugir, não. Quero que prendam a moto, só pra eu esfregar na sua cara até o dia que você morrer!"


Chegamos no comando, já esperando o pior.
Polícia: "Mãos na cabeça! Estão armados? Documentos da moto e RG dos dois!"
E a gente, como? Sem RG, sem dignidade e vindo do Morro do São Bento!

Pra polícia, isso era praticamente uma confissão de tráfico.
Polícia: "Ah, vocês trabalham no porto, né? Então são ladrões de carga."
Eu queria enterrar o Márcio ali mesmo.


E aí veio a reviravolta...

  1. O rádio da viatura não funcionava.
  2. O celular dos policiais também não pegava.
  3. Nem o backup do backup funcionou.

A gente já estava rindo da situação quando apareceu outra moto, com dois caras que tinham acabado de ser assaltados. Os policiais largaram a gente pra atender os caras, devolveram os documentos e mandaram a gente embora.

Sabe o que o Márcio falou?
"Tá vendo? Não falei que não ia dar em nada? Bora pra Biquinha agora?"
FILHO DA P*!** Quase fomos presos, e ele ainda quer agradecer à lua cheia!

Quando voltamos, ainda trombamos os mesmos policiais... Do outro lado do canal, claro, mas eu imagino a cara deles:
"Esses dois não têm jeito mesmo."

😂😂😂