
Véio, se liga, barata!!!
Mano, esse camarada de boné preto aí na foto é o Fabrício. Um dia, no meio do carnaval, ele apareceu lá na casa do Jefferson (vulgo Mel), e a gente ficou bebendo o dia inteiro.
Lá pelo final da tarde, ele chamou a gente pra ir pro apê dele. Coitado, tava com um problema na perna, tipo água no joelho ou sei lá o quê. Resolvemos ir.
Aí foi aquele esquema: ficamos o final de semana TODO lá no apê do Fabrício, bebendo dentro do apartamento. E olha que a praia tava logo ali, dava pra ver da janela! Sério, se a gente desceu UMA vez pro calçadão, foi muito. E nem deu pra sentir o gosto do asfalto, voltamos rapidinho. Clássico!
Agora, véio... a gente lá fazendo barulho e o Fabrício preocupado:
"Pô, galera, fala baixo! Faz silêncio!"
HAHAHA, claro que a gente colaborou — não.
Tava lá também o Meio Quilo (outro Fabrício). Foi ele que tirou essa foto, só pra registrar a zoeira. Ah, e teve uma procissão de Iemanjá passando na avenida, véio. Imagina: quatro caras bêbados, trancados num apê, vendo isso pela janela? A gente zoou demais!
Mas, com todo o respeito, viu? Sério mesmo. A gente tava bêbado e praticamente em "regime de cárcere privado". Dá um desconto!
Capítulo 2: A saga dos caranguejos
Teve um dia que finalmente descemos pra praia (milagre!). Aí eu tive a brilhante ideia de pegar caranguejos nas pedras. Beleza, lá vou eu, me arrastando na areia, tentando enxergar debaixo das rochas, enquanto um monte de turistas ficava olhando e rachando o bico da minha cara.
Depois de pegar uns filhotinhos, consegui capturar um maiorzinho. Fui mostrar pro Mel (o Jefferson, né?). E o que aconteceu? O bicho agarrou meu dedo direito com as garras. A dor era tanta que eu nem gritei... eu berrei! Quando tentei soltar, o infeliz ainda pegou meu dedo esquerdo!
Aí pedi ajuda pro Mel. E o que ele fez? Nada.
O cara ficou com medo do caranguejo! Enquanto isso, eu lá, parecendo um idiota, com as duas mãos presas, gritando de dor, e os turistas gargalhando. O MELHOR SHOW do dia, com certeza.
No fim, consegui soltar o caranguejo sem quebrar as garras dele (porque, né, coitado, ele não tinha culpa da minha burrice). Mas saí com os dois dedos ensanguentados. Cena épica!
Moral da história?
- Nunca mexa com crustáceos se não for pra comê-los.
- Não brinque com Iemanjá, viu? Com todo respeito!
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