quinta-feira, 9 de maio de 2024

Por Daniel Camilo: Teoria do Estado-Servidor e o Secularismo Laico

O poder público é uma organização destinada a cuidar, manter e proteger a sociedade. Estes são os princípios da função e dos deveres do poder público. Nada mais que isso!

CUIDAR: Dar atenção, ser solícito e atender o cidadão contribuinte sem distinção. MANTER: Organizar a sociedade, zelar pelo patrimônio público, administrar os impostos, legislar, executar políticas públicas e julgar os criminosos. PROTEGER: Combater e erradicar as organizações criminosas, fiscalizar as fronteiras, assegurar a soberania nacional, conceder e garantir os direitos individuais de todo o cidadão brasileiro.

O poder público é constituído por agentes públicos nomeados, eleitos e concursados, e por isso as atribuições e deveres de um servidor público devem ser executados sem paixão ou qualquer influência de doutrinação, sejam elas doutrinas religiosas, político-filosóficas, movimentos de classe ou étnico racial.

A estrutura do estado-servidor deve existir apenas para beneficiar as atribuições estabelecidas pelo regimento da lei orgânica dos municípios, das constituições estaduais e das leis infraconstitucionais regidas pelos códigos Civil e de Defesa do Consumidor.

A conduta do servidor público perante aos direitos dos c
idadãos deve ser condizente e alinhada de forma isonômica, especificamente no conjunto de normas das cláusulas pétreas da Constituição Federal Brasileira de 1988, dispostas em seu artigo 60, § 4º, com ênfase no inciso IV - dos direitos e garantias individuais.

Separar as paixões que embriagam o operador humano dos deveres impostos pela lei máxima do país, é, de vital importancia para que cada cidadão receba o tratamento adequado dos benefícios de um estado-servidor.


"O homem deturpa o obejtivo da ferramenta pública" Daniel Camilo



domingo, 15 de outubro de 2023

Os nossos instintos selvagens em relação ao indivíduo na construção da sociedade útil.


 As vezes, é preciso negar o amor como nós o conhecemos e agimos com ele. Precisamos amar nossos filhos e a sociedade como um cão de guerra. Preparamos tal animal com um único e cruel objetivo, se manter vivo, nos proteger e atacar instintivamente quando preciso. Você não cria um cão de guerra para ser apenas o seu melhor amigo. Nós criamos cães de guerra para que cumpra funções dentro dos possíveis e inevitáveis conflitos. Sejam conflitos pelas ameaças internas ou externas. Mas isso não se constrói da noite para o o dia. 

Para treinar um cão de guerra forte, inteligente e obediente, demanda-se de investimento e muito tempo de instruções. Então, o maior gasto será com a educação desse promissor guerreiro. Quando falamos de educação, o objetivo será a disciplina e posteriormente a conduta para gerar a determinação das suas funções efetivas. Proteção, sobrevivência e ataque instintivo. E quando esperamos que o resultado seja exatamente esses, também precisamos de alimentação. 

Agora entramos na fase de recompensas. Da justa recompensa! Você não consegue educar um cão sem recompensa-lo, porque a comunicação entre você e o animal sempre estará vinculado a alimentação do mesmo. Alimentação essa que, vai construir a sua relação e o vinculo para que os comandos sejam eficientes. Então, conclui-se que, a recompensa não vem de graça, tanto pra você quanto para o animal. Por que a recompensa é a troca do que nós queremos que o cão faça e a qual o cão quer para realizar tais comandos. 

Nós estamos falando aqui da programação através da educação objetiva. No decorrer dessa jornada objetiva com o animal, o carinho e a demonstração de afeto será algo secundário, porém essencial. Precisamos adicional o amor porque o vinculo será inevitável. Mas deve-se aplicar em doses homeopáticas, porque, tanto nós, quanto o cão, deve estar preparado para enfrentar dificuldades e principalmente, a perda um ao outro. É bom deixar muito bem claro que, nesse pensamento exemplar, estamos tratando esse ser vivo-amável como uma máquina. 

Ao adota-lo como um ente querido, teremos responsabilidades um com o outro, mas nunca deve-se superar qual foi a intenção inicial ao adquiri-lo. Não será toda vez que devemos dar abrigo quando a chuva e o frio chegar. Não será toda vez que o cão receberá demonstração de amor. Quase sempre a alimentação será racionada. O projeto é a construção de um ser preparado para os desafios, para as divergências sociais , convivência social e principalmente, para o sacrifício. Dado o objetivo da sua construção.

Mas a pergunta aqui é, - Quem deve estar mais preparado que o cão? E se você respondeu que, somos nós quem deve estar mais preparado para os desafios, você está correto. Por que, se você preferiu escolher que é o cão que deve estar preparado, você não serve para ter um filho ou viver em sociedade.

A síntese desse exemplo, na relação entre o objetivo de adotar um cão e ter como a única finalidade que, o animal será criado para ser um guerreiro, é para definir a relação que devemos ter com os nossos filhos e com a sociedade. 

Durante a jornada dessa criação, inevitavelmente chegará um tempo que, o animal vai agir por instinto e tomará suas próprias decisões, tanto nos conflitos, quanto na hora de querer atenção e demonstração de afeto mutuo. Também chegará um tempo que, com o avanço da idade do animal, adestra-lo para novos comandos e objetivos, ficará mais difícil. Ou até impossível! É nessa fase que vamos aprender a confiar nas ações voluntárias um do outro. Afinal, passamos grande parte da nossa vida  se dedicando ao adestramento objetivo desse animal.

Quer queria ou não, a criação de um filho é a mesma coisa. Se você der tudo que ele quer, sem exigir nada, tanto você quanto a criança, não alcançarão objetivos. Se você o alimenta apenas com fastfood e guloseimas na hora que ele provocar um escândalo, jamais terá disciplina e bom comportamento. Se você o abraça, toda vez que ele chora ou fica triste (porque não ganhou o balde de Lego), então o fraco da relação é você e provavelmente vai crescer um "banana" mimado. 

Na pré-adolescência, se você oferece abrigo (com tudo pago), sem exigir nada em troca, você está criando um homem sem compromisso e sem conduta na vida. Na fase adulta, se você acolhe seu filho toda vez que ele separa da esposa, quando fica desempregado ou simplesmente porque está sem dinheiro, prova que você foi um péssimo pai. 

Deve-se preparar nossos descendentes para os desafios mais simples, que no futuro serão os desafios mais importantes. A capacidade de se defender, de trabalhar e de se desenvolver é algo construído com o objetivo na formação de uma sociedade útil. Agora, para o legado familiar e para a construção de uma identidade independente e provedora, dependerá do próprio indivíduo. Depois de "desmamado", não há mais o que fazer. 



   

segunda-feira, 20 de abril de 2020

VIOLÊNCIA JUVENIL... SÓ PARA MAIORES?

Mediante aos altos índices no aumento da violência na sociedade, cada vez mais se busca solução e alternativas jurídicas para combater um problema, que cada dia mais, evidencia a falta de mecanismos na legislação e da justiça no Brasil. Uma das pautas mais polêmicas nessa discussão é a redução da maioridade penal. Segundo especialistas no assunto (e consenso na maioria da população), na redução da maioridade penal, é sim, uma das opções para a diminuição da violência em nosso país.
No tocante aos assassinatos, em pouco mais de 30 anos, foram vitimadas mais de 1 milhão de pessoas por arma de fogo no Brasil, das quais 64% foram cometidos por jovens a partir dos 15 anos. A constituição federal prevê no artigo 228 que,“São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos as normas da legislação especial”. No entanto, apenas uma alteração do código penal, não é suficiente para resolver esse problema.
O aumento da violência não é empregada apenas porque o jovem entende que, não será punido antes de alcançar a maioridade penal. Para que essa medida traga efeito, é preciso combater também a causa. É necessário, antes de tudo, resolver e preencher essas lacunas. A falta de investimentos na educação, na moradia e em projetos sociais, estão mais associadas ao efeito da violência do que na urgência da mudança do código penal.
Enquanto nossos governantes, autoridades, movimentos e organizações da sociedade civil, não priorizar a base da estrutura familiar, não haverá uma solução para a diminuição da violência. A maioridade penal é uma discussão “falida” no momento.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

O amor e o nosso comportamento


                                                                               





A teoria triangular do amor é uma teoria do amor desenvolvida pelo psicólogo Robert Sternberg. No contexto das relações interpessoais, "os três componentes do amor, de acordo com a teoria triangular, são a intimidade, paixão e compromisso".

Baseado nesses três elementos básicos para construção desse sentimento (amor), podemos dizer que a mudança do comportamento, pode ser considerada, consciente e inconsciente. Como assim?
A intimidade se constrói devido á frequência do contato, que você tem com o seu parceiro (a) e com o tempo, o acesso a confiança irrestrita de ambos. Construindo assim, o compromisso sentimental e comportamental. Dentre outros sentimentos da construção do amor, mais elementos fazem parte disso, o tempo, a paciência, a vontade e a coragem. 

Concluo também, que são todos elementos abstratos, que compõe o produto final, que é o amor. O sentimento mais poderoso, capaz de alterar nosso comportamento e as mais variadas mudanças em nosso próprio corpo. As mudanças físicas são uma das mudanças orgânicas que nosso comportamento sofre. Os efeitos são quase os mesmos que regem essa mudança, cabelos, alteração de massa corporal, ritmo no batimento cardíaco, arrepios e etc...
As mudanças do comportamento vão além de, alterações emocionais, auto estima ou baixa estima, alegria ou tristeza. A necessidade fisiológica também é algo que o amor participa, a dor da perca desse sentimento, nos leva há sentir medo e coragem ao mesmo tempo. O desejo de estar junto ao indivíduo, a pessoa que se ama, provoca excitação e a necessidade de relação corporal e troca de fluidos entre os indivíduos.
O amor é um sentimento que engloba tudo e todos, tonando fácil a manipulação de outros sentimentos involuntariamente ou voluntariamente. O amor nos leva ter a consciência da necessidade de reagir as expectativas e a criar outras! O amor é a vida e a morte, ele é a saída e a obtenção de outros problemas, é a solução de encontrar a dificuldade ou a mais bela forma de vida simples. O amor é a aceitação de sí mesmo, e o pré-conceito de tudo aquilo que  é considerado ameaça. É a posse daquilo que nunca tivemos, de tudo que a gente tem, é o desapego da matéria e o culto ao abstrato.


Fonte: Internet