sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
O que tem em comum a Policia Federal, Os 10 mandamentos, Harry Potter e Caverna do dragão?
''2016 - O ANO QUE O BRASILEIRO SE FODEU DE VERDE E AMARELO"
Já dizia minha mãe — ou Darwin, vai saber — "aquilo que começa errado, termina errado". Algo assim, né? Pois bem, 2016 mal deu as caras e já tem gente chorando de saudade de 2015.
São tantos assuntos pendentes no país que a gente até pensa: "Agora vai! Dessa vez será o fim." Spoiler: não vai. Todo problema tem solução, mas por aqui a gente adora fingir que solução é sinônimo de adiamento. E assim, a tão prometida "retomada do crescimento" vai acabar mais parecida com a situação da Grécia — uma eterna promessa que nunca sai do papel.
Temos, pelo menos, 11 desafios de peso para resolver em 2016: Zika, Dengue, Chikungunya, Microcefalia, Crise Financeira, Lava Jato, Lula, Eduardo Cunha, Eleições e o B.O. das Olimpíadas. Conseguiremos desatar todos esses nós em apenas 11 meses? Claro que não! Aqui no Brasil, tudo termina na famosa pizza "meio a meio". Nada é resolvido de fato, e quando é, fica pela metade. Daqui a quatro anos, os mesmos problemas estarão de volta, servindo de combustível pra campanha eleitoral.
Sobre o famoso Aedes aegypti, o mosquitinho satânico, já se sabia desde 1762 do estrago que ele podia causar. Segundo os europeus, ele veio importado nos navios negreiros da África. Bla, bla, bla… E aqui estamos, séculos depois, ainda apanhando dele. Não só não resolvemos o problema como o bichinho evoluiu: agora temos Dengue em cinco sabores, Zika, Chikungunya e a microcefalia, que já existia, mas agora ganhou mais um culpado pra lista.
No resumão: a corrupção gerou uma crise política. Os "donos da confeitaria" brigaram pelo tamanho da fatia, um dedurou o outro e deu no que deu. Pra completar, importamos a crise financeira que só estava lá fora e transformamos na nossa velha conhecida: aquela "sogra chata" que veio pra ficar.
Já o sistema eleitoral do Brasil, esse precisa de reforma pra ontem. Continuar com o modelo atual é garantir que o vício permaneça a cada nova rodada de eleições. Voto distrital e mandatos únicos de cinco anos, sem reeleição, poderiam dar um pouco mais de dignidade ao processo.
Quanto aos eventos internacionais… O fiasco da Copa de 2014 já tinha deixado claro que o país não tinha estrutura pra isso. Outros países recusaram esses eventos no passado por não terem condições financeiras. A gente? Abraçou tudo com entusiasmo cego. Agora, temos a Olimpíada de 2016, que promete ser o grande "Bode na Sala". Aguardem.
E, infelizmente, 2016 vai entrar pra história como um dos piores anos da vida do brasileiro. Se ao menos aprendermos uma coisa, será isso: nunca coloque um "bode na sala". Quando você acha que tá ruim, pode ter certeza: ainda pode piorar. E muito.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
CRISE? QUE NADA. É FOLIA! BRASILEIRO SEM NOÇÃO SAMBA NA MISÉRIA...
Mesmo com toda a "desgraça" econômica no país, o brasileiro vai pra rua... Ah, você acha que tá ruim? Que nada! O brasileiro sem noção ainda não viu nem a sombra do furacão que vai passar sambando em 2016. Quando essa folia acabar e todo mundo tiver TORRADO o resto da "rapa do tacho", aí sim, amigo, você vai descobrir o verdadeiro significado de um ano de crise.
O povo mais anfitrião do mundo vai finalmente parar e pensar na "merda" que está fazendo? Duvido. Nossa própria história já deveria ter nos ensinado como se comportar em momentos de crise financeira. Mas, desta vez, a culpa será exclusivamente nossa. Com escândalos políticos pipocando, uma economia capengando e demissões em massa, o que fazemos? Vamos gastar o que não temos na "folia da depressão". Porque, claro, prioridades, né?
Imagino que uma sociedade que já mal respira não precisaria torrar no abstrato. Mas quem se importa? É Carnaval, é tradição, é Nudss! Nosso turismo sexual tá bombando, nunca esteve tão abundante. Vamos beber, beber até secar a última gota! E depois? Depois vem a ressaca. Aí, como sempre, jogamos a culpa inteira no cenário político, porque fazer a lição de casa não é o nosso forte.
"Vem pra rua, vem!" É esse o bordão dos jovens sem noção, não é? Vamos quebrar tudo, cercados por mais um "elefante branco", chamado Olimpíada. Pra quê? Pra chamar a atenção da mídia internacional? Como se precisássemos de mais uma palhaçada pra formar a opinião dos críticos do primeiro mundo. Eles já têm ingressos de camarote pra assistir, mais uma vez, à mutilação da nossa própria sociedade.
E pra fechar com chave de ouro, como diria meu filósofo favorito: "Sabe de nada, inocente". — By Compadre Washington.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
UBER Vs TÁXI - A MAFIA NO DIVÃ?
Porque o revolucionário serviço de transporte particular, chamado UBER, tem ameaçado a categoria dos taxistas?
Desde 1605, oficialmente, o táxi vem auxiliando a sociedade no transporte rápido e independente! Antes, eram cavalos, burros e outros quadrúpedes que puxavam charretes luxuosas, enfeitadas com adereços atrativos para se destacar na concorrência. Na época, o serviço de charretes de aluguel contava com muitos "mimos" para o cliente: cortinas, interiores perfumados, assentos de couro, camurça, lamparinas e até cantorias pelos guias.
Mas com a chegada dos motores de combustão, os agradáveis animais foram aposentados dessa função. Agora, carros! Grandes, barulhentos, porém, mais rápidos e eficientes. E, até hoje, depois de quase 500 anos de serviço formalizado, a qualidade só piorou.
Com a chegada da tecnologia e a independência intelectual de novos e revolucionários empreendedores, tudo mudou. Mudanças que, claro, trazem descontentamentos e revolta entre as categorias tradicionais e os mandatários pré-históricos! No meio dessa briga, a massa de manobra faz barulho para dar voz a meia dúzia de milionários exploradores.
Nos últimos meses, uma empresa americana criou um aplicativo chamado UBER, que permite a qualquer pessoa atuar no ramo de transporte particular. Basta ter um carro preto, uma carteira de habilitação profissional e se cadastrar no aplicativo. Pronto! Você leva 100% da sua renda e do seu suor. Claro, o aplicativo também ganha com isso, mas, se você queria ser taxista, não precisa mais ser escravizado.
"A profissão de taxista na maioria das cidades do mundo não exige formação. É baseada em um sistema mercantil, em que o sujeito TEM táxi, mas não é, de fato, TAXISTA. Em cidades como Rio de Janeiro, 70% dos táxis são alugados e, em Nova Iorque, 90%. Isso é um sistema desumano." (Fonte: Wikipédia. Movimento Taxistas Livres / Ordem dos Taxistas do Brasil)
Sindicatos e lideranças "reguladoras" da categoria praticamente extinguiram novas oportunidades dentro do setor. As vagas que deveriam ser direitos distribuídos entre trabalhadores foram repartidas e loteadas entre a "panela" das organizações. O trabalhador que quer ser dono de seu próprio táxi tem que desembolsar uma fortuna. Dependendo do local, como em "praças" disputadas, ele pode gastar mais de 1 milhão de reais. Aeroportos, rodoviárias, hotéis, shoppings, etc., são os pontos mais concorridos.
Aplicativos e outras tecnologias como o UBER facilitam a vida do empresário, mas também abrem oportunidades para homens de coragem se rebelarem contra sistemas exclusivistas.
Power to the people!