Porque o revolucionário serviço de transporte particular, chamado UBER, tem ameaçado a categoria dos taxistas?
Desde 1605, oficialmente, o táxi vem auxiliando a sociedade no transporte rápido e independente! Antes, eram cavalos, burros e outros quadrúpedes que puxavam charretes luxuosas, enfeitadas com adereços atrativos para se destacar na concorrência. Na época, o serviço de charretes de aluguel contava com muitos "mimos" para o cliente: cortinas, interiores perfumados, assentos de couro, camurça, lamparinas e até cantorias pelos guias.
Mas com a chegada dos motores de combustão, os agradáveis animais foram aposentados dessa função. Agora, carros! Grandes, barulhentos, porém, mais rápidos e eficientes. E, até hoje, depois de quase 500 anos de serviço formalizado, a qualidade só piorou.
Com a chegada da tecnologia e a independência intelectual de novos e revolucionários empreendedores, tudo mudou. Mudanças que, claro, trazem descontentamentos e revolta entre as categorias tradicionais e os mandatários pré-históricos! No meio dessa briga, a massa de manobra faz barulho para dar voz a meia dúzia de milionários exploradores.
Nos últimos meses, uma empresa americana criou um aplicativo chamado UBER, que permite a qualquer pessoa atuar no ramo de transporte particular. Basta ter um carro preto, uma carteira de habilitação profissional e se cadastrar no aplicativo. Pronto! Você leva 100% da sua renda e do seu suor. Claro, o aplicativo também ganha com isso, mas, se você queria ser taxista, não precisa mais ser escravizado.
"A profissão de taxista na maioria das cidades do mundo não exige formação. É baseada em um sistema mercantil, em que o sujeito TEM táxi, mas não é, de fato, TAXISTA. Em cidades como Rio de Janeiro, 70% dos táxis são alugados e, em Nova Iorque, 90%. Isso é um sistema desumano." (Fonte: Wikipédia. Movimento Taxistas Livres / Ordem dos Taxistas do Brasil)
Sindicatos e lideranças "reguladoras" da categoria praticamente extinguiram novas oportunidades dentro do setor. As vagas que deveriam ser direitos distribuídos entre trabalhadores foram repartidas e loteadas entre a "panela" das organizações. O trabalhador que quer ser dono de seu próprio táxi tem que desembolsar uma fortuna. Dependendo do local, como em "praças" disputadas, ele pode gastar mais de 1 milhão de reais. Aeroportos, rodoviárias, hotéis, shoppings, etc., são os pontos mais concorridos.
Aplicativos e outras tecnologias como o UBER facilitam a vida do empresário, mas também abrem oportunidades para homens de coragem se rebelarem contra sistemas exclusivistas.
Power to the people!
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