quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

O Anticomunismo de Nelson Rodrigues e o Paradoxo da Direita Brasileira!

 

Da esquerda para a direita, o deputado Nikolas Ferreira, o ex-ministro Gilson Machado, o deputado e filho do ex-ministro, Gilson Machado Guimarães, e o ex-ministro dos governos Lula e Dilma, o comunista Aldo Rebelo.

  "Eu sou um anticomunista que se declara anticomunista. Geralmente, o anticomunista diz que não é. Mas eu sou e confesso. E por quê? Porque a experiência comunista inventou a antipessoa, o anti-homem."

Nelson Rodrigues, jornalista, dramaturgo, contista e crítico, foi um anticomunista puro, que expressava suas opiniões sem medo em sua coluna no jornal O Globo. Suas críticas inspiraram personalidades como Carlos Lacerda, Olavo de Carvalho e o maior dos brasileiros, Enéas Carneiro. Nelson Rodrigues era tão visceral em seu anticomunismo que afirmava: "A liberdade é mais importante do que o pão", exaltando que a dignidade humana está acima até mesmo das necessidades básicas.

"Para o comunista, o que nós chamamos de dignidade é um preconceito burguês. Para o comunista, o pequeno burguês é um idiota absoluto justamente porque tem escrúpulos."
"O Marx é uma besta."

Mas de que vale tudo isso quando você, agora, exalta e lambe as botas de Aldo Rebelo, simplesmente porque ele diz ser um "nacionalista"? Um caricato mendigando a audiência do conservadorismo de direita.

Só os mais alienados acreditam na narrativa de que esse alinhamento com dissidentes da esquerda é parte de uma "estratégia". Estratégia de quê, senhores? Aldo Rebelo serviu aos propósitos do PT e da esquerda por décadas. Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro em 1985 e permaneceu até 2017, ocupando cargos de destaque nos governos Lula e Dilma. Foram quatro ministérios, e, como deputado, Aldo votou em todas as pautas do homem que hoje te persegue e te mata de fome.

Aldo Rebelo é a ponte e o elo entre essa falsa direita e o sistema, especialmente com o governo petista. A missão do comunista é clara: infiltrar, seduzir e recrutar para dar continuidade ao projeto de poder progressista-marxista.

Aos poucos, estão admitindo que "tanto faz", que a luta não era o que imaginávamos e que é melhor se render e conviver com o inimigo para evitar perseguições.

E a justificativa? São apenas narrativas repetidas para alimentar a massa de manobra "conservadora" e manter o eleitorado sob controle. Contudo, essa é a maior demonstração de traição e politicagem barata. Estamos sendo usados.

Pela primeira vez, a falsa direita expõe a verdade. E o recado é cristalino: na política, todos são iguais, e os políticos só pensam em seus projetos de poder individuais.

E, lá em 1964, Nelson Rodrigues já alertava: "O brasileiro não está preparado para ser o maior do mundo em coisa nenhuma."



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